Humildade Intelectual

Postura receptiva, aberta, agregadora. Em duas palavras: Humildade intelectual. E o mais interessante é que isto pode ser conseguido por qualquer um, independente da capacidade cognitiva.



Não sou nenhuma sumidade em minha área de atuação, tampouco tenho uma inteligência que se possa considerar Excepcional; ainda assim, sob o aspecto profissional, percebo que hoje, aos 32 anos, já sou olhado com certo respeito, e talvez até admiração por parte de alguns colegas de faculdade.
Dias atrás, um colega que ainda não conseguiu deslanchar na carreira, me perguntou, numa mesa de bar, o que eu considerava mais importante em meu comportamento para ter conseguido realizações profissionais relativamente cedo na vida. Não tive que pensar muito!
Não é capacidade cognitiva, não é disciplina, não é inteligência, não era minha postura na faculdade (atípica aliás, nunca tive um caderno que fosse, chegava tarde e saía cedo às vezes…), não foi capacidade de expressão verbal, e também não foi habilidade em fazer networking.
Não me entenda mal, sou razoavelmente inteligente, medianamente disciplinado, me expresso muito bem verbalmente, e escrevo com certa facilidade, enfim, tenho sim, uma grande quantidade de características que me levaram a alcançar resultados, mas todas elas em nível mediano ou apenas “quase alto”. Nada de mais. Agora, a característica que julgo, de longe, como a mais importante para meu crescimento é:
Postura receptiva, aberta, agregadora. Em duas palavras: Humildade intelectual. E o mais interessante é que isto pode ser conseguido por qualquer um, independente da capacidade cognitiva.
Funciona assim:
Se você me disser que saiu um novo livro que te ensina a “Ser feliz em 7 passos”, sabe o que eu faço? Eu leio, e aplico em minha vida.
Se me disser que vai ter uma palestra sobre “Como mudar sua vida profissional” eu vou. Sabe aqueles livros de auto- ajuda que o Lair Ribeiro escrevia no começo dos anos noventa? Li também, e pus em prática.
Funciona? Ô!
Por exemplo, a área em que sou mais habilidoso em RH, é a de treinamento e desenvolvimento. Tenho muita experiência, tanto organizando, quanto produzindo e executando treinamentos. Já se vão 8 anos que faço isto.
Agora vamos supor que você me diz que aquele seu colega de 23 anos,  recém formado em administração, vai dar uma “palestrinha” sobre T&D na faculdade.
O que você acha que vou dizer?
A)      Eu tenho 8 anos de experiência em treinamento e trabalho numa multinacional! O quê que eu vou fazer vendo um menino falar?
B)       Vou lá ver este garoto, de repente tem alguma novidade. Na pior das hipóteses reforço meu conhecimento.
Acertou se você disse B. Veja, não é que eu saia por aí catando tudo pra ler, ver, assistir e experimentar. Nem tenho tempo pra isso, e deixo de ir a muita coisa que gostaria.
O que estou dizendo é que mantenho sempre uma postura receptiva, humilde e agregadora a quase tudo que se me apresenta. Não olho nada por cima; não desdenho de nada, não julgo pela capa, e principalmente, não acho que “já sei isso”. Na verdade acho que sei é quase nada.
Ter esta postura na vida é algo que tornou meu universo muito mais rico, comportamentalmente, culturalmente e profissionalmente. Entenda que agir assim não é abrir mão de seu senso crítico e aceitar tudo, e sim se dispor a analisar, receber, e entender antes de julgar.
Eu não busco aprender e crescer a partir apenas de minhas percepções, eu não tenho a pretensão de achar que sei das coisas. Por isto eu escolho aprender com a experiência de quem viveu, fez, escreveu, palestrou, contou, transmitiu. Mesmo que seja alguém jovem, com algo novo.
Sabe aquele tipo de gente que despreza o que vem de fora e diz que só confia na própria experiência para aprender as coisas e amadurecer? Morre verde!
Gente que diz: como é que um livro vai me ensinar a ser mais feliz, se o autor nem me conhece? Eu digo que livro pode ensinar sim, pois existem “princípios de comportamento” inerentes a todos os seres humanos; além do mais, livros retratam experiências de vida dos outros que podemos usar para crescer. Livros são nada mais que pessoas contando a você os estudos, os conhecimentos, e em certos casos, a experiência de vida delas. É inteligente pensar assim!
Os colegas de faculdade que vejo com mais dificuldade em deslanchar na vida profissional, são aqueles que mais desdenham do que vem de fora.
São os que sabem menos, justamente por acreditarem saber muito. Dizem: Ah, isso é auto-ajuda barata! Eu? Ver palestra sobre inteligência emocional? Ih, aquele autor copia tudo dos outros!  Sei…só pelo título já vejo que é uma m….! E por aí vai.
São fechados, acreditam que sabem alguma coisa da vida, não absorvem experiências externas, não enriquecem o mundo interno, não lêem a realidade à sua volta; e vem me perguntar porque não estão se dando bem.
Pois eu respondo: Porque são altivos, esnobes, e não tem humildade intelectual.
Como só aprendem com a própria experiência e não respeitam o que vem “de fora”,  o que vem “do outro”, chegam aos 30, 35, 40 anos com um repertório de comportamento e experiências muito pobre. E CONTINUAM achando que sabem algo. É gente rasa.
Então fica minha dica: Dá próxima vez que você passar por uma banca de jornal e ver um livro ensinando como plantar batata doce com 7 cores e gosto salgado, dê uma olhadinha. Com as pesquisas em engenharia da alimentação que temos hoje, pode ser verdade!
Brincadeiras à parte, o que quero dizer aqui é o que Sócrates já disse há 5 mil anos e virou até clichê barato: Só sei que nada sei!
Quer sucesso profissional? Então tenha consciência de seu valor e de sua experiência, tenha senso crítico, mas mantenha sua humildade intelectual. Experimente, perscrute, leia, assista, acredite, AMPLIE!
Abra-se ao que vem de fora, pois a vida nos ensina muito mais a partir do que vemos no outro do que através das tolas conclusões que tiramos no claustro de nossa solidão, na aridezNão sou nenhuma sumidade em minha área de atuação, tampouco tenho uma inteligência que se possa considerar Excepcional; ainda assim, sob o aspecto profissional, percebo que hoje, aos 32 anos, já sou olhado com certo respeito, e talvez até admiração por parte de alguns colegas de faculdade.
Dias atrás, um colega que ainda não conseguiu deslanchar na carreira, me perguntou, numa mesa de bar, o que eu considerava mais importante em meu comportamento para ter conseguido realizações profissionais relativamente cedo na vida. Não tive que pensar muito!
Não é capacidade cognitiva, não é disciplina, não é inteligência, não era minha postura na faculdade (atípica aliás, nunca tive um caderno que fosse, chegava tarde e saía cedo às vezes…), não foi capacidade de expressão verbal, e também não foi habilidade em fazer networking.
Não me entenda mal, sou razoavelmente inteligente, medianamente disciplinado, me expresso muito bem verbalmente, e escrevo com certa facilidade, enfim, tenho sim, uma grande quantidade de características que me levaram a alcançar resultados, mas todas elas em nível mediano ou apenas “quase alto”. Nada de mais. Agora, a característica que julgo, de longe, como a mais importante para meu crescimento é:
Postura receptiva, aberta, agregadora. Em duas palavras: Humildade intelectual. E o mais interessante é que isto pode ser conseguido por qualquer um, independente da capacidade cognitiva.
Funciona assim:
Se você me disser que saiu um novo livro que te ensina a “Ser feliz em 7 passos”, sabe o que eu faço? Eu leio, e aplico em minha vida.
Se me disser que vai ter uma palestra sobre “Como mudar sua vida profissional” eu vou. Sabe aqueles livros de auto- ajuda que o Lair Ribeiro escrevia no começo dos anos noventa? Li também, e pus em prática.
Funciona? Ô!
Por exemplo, a área em que sou mais habilidoso em RH, é a de treinamento e desenvolvimento. Tenho muita experiência, tanto organizando, quanto produzindo e executando treinamentos. Já se vão 8 anos que faço isto.
Agora vamos supor que você me diz que aquele seu colega de 23 anos,  recém formado em administração, vai dar uma “palestrinha” sobre T&D na faculdade.
O que você acha que vou dizer?
A)      Eu tenho 8 anos de experiência em treinamento e trabalho numa multinacional! O quê que eu vou fazer vendo um menino falar?
B)       Vou lá ver este garoto, de repente tem alguma novidade. Na pior das hipóteses reforço meu conhecimento.
Acertou se você disse B. Veja, não é que eu saia por aí catando tudo pra ler, ver, assistir e experimentar. Nem tenho tempo pra isso, e deixo de ir a muita coisa que gostaria.
O que estou dizendo é que mantenho sempre uma postura receptiva, humilde e agregadora a quase tudo que se me apresenta. Não olho nada por cima; não desdenho de nada, não julgo pela capa, e principalmente, não acho que “já sei isso”. Na verdade acho que sei é quase nada.
Ter esta postura na vida é algo que tornou meu universo muito mais rico, comportamentalmente, culturalmente e profissionalmente. Entenda que agir assim não é abrir mão de seu senso crítico e aceitar tudo, e sim se dispor a analisar, receber, e entender antes de julgar.
Eu não busco aprender e crescer a partir apenas de minhas percepções, eu não tenho a pretensão de achar que sei das coisas. Por isto eu escolho aprender com a experiência de quem viveu, fez, escreveu, palestrou, contou, transmitiu. Mesmo que seja alguém jovem, com algo novo.
Sabe aquele tipo de gente que despreza o que vem de fora e diz que só confia na própria experiência para aprender as coisas e amadurecer? Morre verde!
Gente que diz: como é que um livro vai me ensinar a ser mais feliz, se o autor nem me conhece? Eu digo que livro pode ensinar sim, pois existem “princípios de comportamento” inerentes a todos os seres humanos; além do mais, livros retratam experiências de vida dos outros que podemos usar para crescer. Livros são nada mais que pessoas contando a você os estudos, os conhecimentos, e em certos casos, a experiência de vida delas. É inteligente pensar assim!
Os colegas de faculdade que vejo com mais dificuldade em deslanchar na vida profissional, são aqueles que mais desdenham do que vem de fora.
São os que sabem menos, justamente por acreditarem saber muito. Dizem: Ah, isso é auto-ajuda barata! Eu? Ver palestra sobre inteligência emocional? Ih, aquele autor copia tudo dos outros!  Sei…só pelo título já vejo que é uma m….! E por aí vai.
São fechados, acreditam que sabem alguma coisa da vida, não absorvem experiências externas, não enriquecem o mundo interno, não lêem a realidade à sua volta; e vem me perguntar porque não estão se dando bem.
Pois eu respondo: Porque são altivos, esnobes, e não tem humildade intelectual.
Como só aprendem com a própria experiência e não respeitam o que vem “de fora”,  o que vem “do outro”, chegam aos 30, 35, 40 anos com um repertório de comportamento e experiências muito pobre. E CONTINUAM achando que sabem algo. É gente rasa.
Então fica minha dica: Dá próxima vez que você passar por uma banca de jornal e ver um livro ensinando como plantar batata doce com 7 cores e gosto salgado, dê uma olhadinha. Com as pesquisas em engenharia da alimentação que temos hoje, pode ser verdade!
Brincadeiras à parte, o que quero dizer aqui é o que Sócrates já disse há 5 mil anos e virou até clichê barato: Só sei que nada sei!
Quer sucesso profissional? Então tenha consciência de seu valor e de sua experiência, tenha senso crítico, mas mantenha sua humildade intelectual. Experimente, perscrute, leia, assista, acredite, AMPLIE!
Abra-se ao que vem de fora, pois a vida nos ensina muito mais a partir do que vemos no outro do que através das tolas conclusões que tiramos no claustro de nossa solidão, na aridez de nossa mente isolada, e  na pobreza de nossos pensamentos altivos.
Você vai se surpreender!
Até mais! de nossa mente isolada, e  na pobreza de nossos pensamentos altivos.
Você vai se surpreender!
Até mais!