Durante os últimos cinqüenta anos, as estatísticas educacionais oficiais nos países da América Latina mostram um quadro onde a evasão escolar parece ser o principal entrave ao aumento da escolaridade e da competência cognitiva de sua população jovem.
Desde a década de 60, começam a aparecer trabalhos internacionais indicando que estes dados oficiais contém erros sistemáticos importantes, que têm conduzido os pesquisadores e autoridades educacionais destes países a análises e políticas que simplesmente não levam em conta o principal problema de fluxo de alunos nos sistemas, que é a excessiva taxa de repetência escolar, principalmente nas primeiras séries.
Foi a partir de 1985 que aqui no Brasil se começou a propor uma metodologia alternativa para determinar indicadores educacionais utilizando dados censitários ou de grandes surveys, como as PNADs da FIBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que são realizadas anualmente.
Esta metodologia, modelo PROFLUXO (3), utiliza perguntas sobre a situação escolar de cada indivíduo entrevistado, que contém as seguintes informações:
1 — se freqüenta escola ou não;
2 — se freqüenta, qual a série e grau em que está matriculado;
3 — se não freqüenta, qual a última série concluída com êxito.
Assumindo que, para ter concluído ou estar matriculado numa série, o indivíduo concluiu com êxito as séries anteriores, é possível determinar a distribuição de ingressos e aprovados por série e por idade da população a partir dos 5 anos de idade.
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