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O que levar em conta na hora de escolher o concurso? [Entrevista para o Jornal FOLHA DIRIGIDA, publicada em 27jun2012]


Segundo a Coach Educacional Graça Santos, o brasileiro tem dificuldade nessa escolha. "Pesquisas afirmam que apenas cerca de 5% dos alunos sentem convicção sobre a carreira que pretendem prestar no vestibular; cerca de 75% dos brasileiros sonham em mudar de profissão; o índice de evasão das universidades chega a 50% em alguns cursos e cerca de 53% dos formados não atuam nas áreas em que se graduaram. Soma-se a isto o fato de que menos de 39% dos jovens formados a cada ano são absorvidos pelo mercado de trabalho formal", declara.




A dúvida sobre que carreira seguir persegue algumas pessoas por toda a vida. Essa é sempre uma decisão complicada, que engloba diversos fatores. Por volta dos 18 anos de idade, o jovem escolhe para qual curso deverá prestar vestibular. Em boa parte dos casos, esse processo configura um drama. Uma questão que deve ser muito bem pensada, para evitar frustrações. O mesmo ocorre na escolha do concurso público no qual se inscrever... O concurseiro fica, muitas vezes, em apuros. Qual fator deve ser preponderante? A regra é optar pela carreira com a qual tenha mais afinidade, vocação ou aquela que está ofertando melhores condições financeiras?

As opções para quem busca sua vaga na esfera pública são quase intermináveis. Há muitas carreiras, em todos os âmbitos e poderes da administração pública. Se a escolha não for adequada, a frustração poderá se fazer presente e o sonho de ser servidor público pode se tornar um pesadelo. As dúvidas e medos na escolha da carreira são totalmente normais e previsíveis, segundo a psicóloga e professora do Gran Cursos, Andréia Ribas. Ela defende que os candidatos devem fazer uma avaliação dos prós e contras de cada possibilidade. "A escolha de qual carreira pública seguir deve levar em conta fatores como formação, experiência profissional, vocação e afinidade com as atribuições do cargo. O interesse e a potencialidade são dois aspectos fundamentais na escolha profissional. Uma boa dose de cada um pode levar a uma vida profissional satisfatória e feliz", comentou.

A aliança da vocação e dos cargos com salários vantajosos não é nada simples. Afinal, nem sempre as escolhas feitas durante a graduação podem se adequar aos requisitos exigidos nos concursos mais atrativos. A coordenadora do Gran Cursos, Ivana Carvalho, pondera que alguns cursos oferecem maiores possibilidades de participação nas seleções públicas. "Os graduados em Direito levam vantagem, pois muitos concursos exigem conhecimentos de Direito Administrativo e Constitucional, disciplinas que eles já aprendem na faculdade. Além disso, há muitas vagas específicas para quem é desta área."
Buscar informação antes de tomar a decisão
Para Graça Santos, é importante os candidatos pesquisarem sobre a carreira, para que conheçam onde vão trabalhar caso sejam aprovados. Para isso, podem consultar o site do órgão ou entidade, investigar sobre os cargos e suas atribuições básicas. Este tipo de informação também é encontrada no edital dos concursos e em fóruns de discussão na internet. "O dilema sempre existirá, afinal, estamos escolhendo ou isto ou aquilo. Só que neste caso, escolhe-se o estilo de vida, a roupa, as amizades, o ambiente de trabalho. Para uma escolha mais consciente do engajamento no serviço público, e não apenas pensar em salários, benefícios, número de vagas, pesquise sobre o funcionalismo público no Brasil. As vantagens, a história do funcionalismo, quais tipos de agentes públicos existem. Ao descobrir que os servidores constituem uma das mais antigas e tradicionais classes trabalhadoras, você poderá buscar informações nos inúmeros sindicatos e associações que atuam pelas categorias, e que geralmente estão sediados em estados ou municípios. É importante realizar a leitura minuciosa do edital, para compreender a natureza das funções e identificar se o seu perfil casa com aquele cargo", comentou a Coach.

Para escolher o melhor concurso o candidato conhecer a si mesmo, para saber se suas características permitem que ele faça parte do funcionalismo. É o que comenta Graça Santos. "Para se candidatar em qualquer concurso, é preciso levar em conta se no seu kit pessoal de 'ferramentas' existem as competências essenciais para atuar no âmbito da administração pública. Elas não existindo, como você as desenvolve? O que considerar prioridade? O que deve ser feito? Faça melhor o que você já faz! Estabeleça o foco. Estude. Elabore resumos. Pesquise. Observe-se mais. Comunique-se. Assuma a responsabilidade pelo seu próprio desempenho. Gerencie o stress. Participe de redes sociais sobre o assunto. Tenha crença na sua habilidade de ser bem sucedido. Concentre-se no resultado desejado. Tenha disposição para modificar sua maneira preferida de fazer as coisas. Analise históricos da vida de profissionais que você admira... Tudo isso vai ajudar", declarou.

Segundo o professor de Direito Administrativo do Gran Cursos, Ivan Lucas, é preciso ter foco nessa escolha. "É preciso pensar a curto e longo prazo. Primeiro de tudo o candidato deve sentir o gosto de ser aprovado em um concurso, isso dará ânimo para posteriormente pensar no cargo que ele quer para se aposentar. Portanto ele pode começar prestando concursos que não tenham salário muito expressivos e que sejam abaixo de seu nível de escolaridade - e não necessariamente em sua área de formação.  Apesar dos concursos de nível médio serem mais concorridos, as matérias são cobradas de forma mais fácil do que quando se trata de um certame de nível superior. É importante definir uma área e prestar os concursos que estejam dentro dessa área, pois as disciplinas serão parecidas, e assim você pode aproveitar as matérias de um concurso para o outro. Não adianta ficar atirando para todos os lados, é preciso focar. Passando em um concurso, mesmo que ainda não seja seu objetivo final, você já terá certa estabilidade e a pressão na hora de estudar para outros será naturalmente menor. Assim, você poderá se dedicar com mais calma", diz ele, que segue em sua análise.

"A longo prazo o candidato poderá se dedicar a concursos que exijam mais, que tenham salários maiores, pois nesse momento terá uma base grande de conhecimento das matérias consideradas mais básicas (como Português, Direito Constitucional, Administrativo...). Dessa forma, ele poderá focar nos conteúdos mais específicos", comentou Ivan. Apesar da escolha do concurso de que participar ser importante, ela não é definitiva, como ressalta a Graça Santos. "Uma forma de diminuir a pressão é saber que essa ou aquela escolha profissional não é necessariamente definitiva. Novos caminhos vão surgir durante a vida, o mercado de trabalho pode exigir adaptações ou uma grande guinada na carreira", finalizou, ressaltando que é natural estar de olho em melhores oportunidades que possam aparecer. Estabilidade não deve ser sinônimo de acomodação.



Orientado quem Orienta [Endoquality] Coaching centrado em Valores


Vivemos num mundo de grandes transformações. As pressões econômicas, sociais e políticas estão reformulando a vida no planeta. O furacão produzido por estas pressões demonstra que é necessário trabalhar de maneira mais profunda os alicerces da nossa visão de mundo. A palavra organização significa uma coleção de órgãos. Nesse sentido, cada ser humano é uma coleção de órgãos. Assim, não é possível ter uma organização excelente, dinâmica, que busca resultados eficientes, se o componente humano se encontra perdido ou confuso.

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O ORIENTADOR PROFISSIONAL E/NA ESCOLA

O trabalho do Orientador Profissional, dentro de uma instituição de ensino, tem como ponto de partida a necessidade, cada vez mais premente, de facilitar a realização de uma escolha profissional o mais satisfatória possível. Com isso, quer se salientar o fato de que a escolha de uma profissão é algo que vem angustiando milhares de jovens que, todos os anos, são levados a tomar uma decisão que poderá afetar sua vida, ou pelo menos, boa parte dela. E não só a sua vida, como também a de sua família, a da instituição que o recebe para a preparação profissional e o funcionamento desta instituição dentro de uma perspectiva social mais ampla. Assim, quando uma pessoa está às voltas com uma série de dúvidas com relação ao seu futuro e à sua sobrevivência, todo um contexto deve ser levado em consideração.

O jovem, dentro da escola, deve ter a possibilidade de se confrontar com alguns aspectos da vida profissional que poderá ou não seguir; para tanto, parte-se do pressuposto levantado por Levenfus(1997) de que, no trabalho da escolha da profissão, a sensibilização para o momento vivido pelo adolescente dentro desse contexto social mais amplo tem de ser levado em consideração.

Com isso, salienta-se aqui a necessidade de situar a escolha levantando os seguintes aspectos:

Nível de informação que o adolescente tem sobre o mundo à sua volta;

O contexto sócio – político no qual está inserido;

Suas condições reais de escolha;

Seu autoconhecimento e a relação que isto tem com a escolha de uma profissão;

Sua família e a influência que ela exerce sobre a escolha;

As possibilidades e as dificuldades emocionais e materiais para a tomada de decisões ;

A instituição onde este jovem está inserido e como ela pode facilitar o seu crescimento.
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Com esta introdução, dá-se início a uma série de questões que tratam da relevância do papel do Orientador Profissional.

Para saber mais...ligue (21) 8191 4963  ou envie e-mail para orientandoquemorienta@gmail.com


Dica interessante!